O programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) tem um plano ambicioso para os próximos anos: o governo pretende financiar 3 milhões de unidades até o final de 2026. O ministro das Cidades, Jader Filho, garantiu em entrevista que não faltarão recursos para manter e até ampliar esse programa habitacional tão importante para milhares de brasileiros.
Como o governo vai financiar tudo isso?
Segundo o ministro, há uma reserva segura de R$ 144,5 bilhões do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para 2026, dos quais R$ 125 bilhões são destinados exclusivamente para habitação popular. Além desse montante, há ainda R$ 5,5 bilhões do Orçamento em análise no Congresso para cobrir subsídios na Faixa 1 urbana e outros R$ 17 bilhões do fundo da Caixa Econômica Federal para subsidiar o programa.
Atualização das faixas de renda
Para acompanhar a realidade do mercado de trabalho, o governo vai corrigir as faixas de renda do MCMV no começo de 2026. A Faixa 1, que antes atendia famílias com renda até R$ 2.850, deve passar a incluir aquelas que ganham até aproximadamente dois salários mínimos. Isso é uma tentativa de ampliar o alcance para quem realmente precisa, mas não consegue um financiamento tradicional.
Impactos positivos na economia
O programa não só ajuda famílias a conquistarem a casa própria, como também impulsiona a construção civil, um dos setores que mais geram empregos no Brasil. Em novembro, foram 80 mil financiamentos novos, bem acima da média mensal de 60 mil nos meses anteriores. Em São Paulo, por exemplo, 67% dos lançamentos imobiliários são do programa.
Isso ajuda a puxar o PIB do país e ainda a gerar empregos no setor da construção. A previsão do governo é manter uma média de 80 mil contratações mensais até o fim de 2026.
Mais moradias para a classe média
O MCMV também deve aumentar a oferta para famílias da classe média, que enfrentam dificuldade para encontrar opções acessíveis no mercado. A meta é chegar a 10 mil contratações nessa faixa até 2026, um aumento significativo em relação às atuais 6 mil.
O que muda para quem quer financiamento?
- Confiança na continuidade do programa, sem interrupções, mesmo durante o período eleitoral;
- Possibilidade de enquadrar famílias que ganham cerca de dois salários mínimos na Faixa 1;
- Aumento de unidades disponíveis para famílias de classe média;
- Prazo médio entre contratação e entrega da casa de 18 a 22 meses.
O ministro Jader Filho também garantiu que até o fim de 2025 o governo pretende entregar pelo menos 2 mil unidades habitacionais em diversas regiões do país. E para 2026, espera-se que 60% das entregas aconteçam já no primeiro semestre, prometendo um ano bastante robusto para o programa.
Por que isso interessa para quem busca renda extra ou empreendedorismo?
Além do benefício direto para quem quer a casa própria, o programa movimenta a cadeia da construção civil, que inclui pequenos fornecedores e prestadores de serviços em todo o país. Isso pode abrir portas para quem tem um pequeno negócio ou está pensando em empreender no setor de construção, reformas ou materiais de construção.
Ficar atento a essas mudanças e ao ritmo acelerado do MCMV pode ser uma forma inteligente de aproveitar oportunidades de renda extra ou novos negócios, já que o setor promete aquecimento pelos próximos anos.
Para mais informações oficiais, acesse Ministério das Cidades – Minha Casa Minha Vida.
Fonte: Agência Brasil





