O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, trouxe uma notícia animadora para brasileiros e empreendedores: o Brasil vai registrar a menor inflação da sua história nos quatro anos do atual governo. Essa afirmação foi feita durante a 6ª reunião plenária do Conselhão, o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável.

Menor inflação da história em quatro anos

Haddad destacou que a inflação será menor até do que nos períodos históricos mais emblemáticos do Brasil, incluindo o Império e o Plano Real. A inflação oficial, medida pelo IPCA-15, está em torno de 4,5% nos últimos 12 meses, com projeção para 2025 abaixo do teto da meta, em 4,45%. Isso é um alívio para o bolso do brasileiro, especialmente para quem empreende ou é trabalhador informal, pois custos controlados significam mais previsibilidade nos negócios e nas finanças pessoais.

Conciliação entre inflação baixa e desemprego em queda

Além disso, o Brasil conseguiu manter a taxa de desemprego em 5,4%, a menor desde 2012, segundo o IBGE. Essa combinação de baixa inflação e baixo desemprego é rara e traz um cenário de menor desconforto econômico para a população. Para empreendedores e trabalhadores, esse contexto pode significar mais consumo e mais oportunidades de renda.

Impacto da agricultura e políticas públicas

O ministro atribuiu o sucesso à implementação de políticas como o Plano Safra e o Pronaf, que melhoram a produção agrícola e contribuíram para a redução dos preços dos alimentos — um dos maiores vilões na inflação para famílias de baixa renda. O fortalecimento da agricultura familiar e o aumento do salário mínimo também foram apontados como fatores que ajudaram a diminuir a inflação neste setor.

Investimento recorde e confiança econômica

Outro ponto destacado foi o investimento recorde em infraestrutura, que atingiu R$ 261 bilhões em 2024, algo inédito na história do país. Esse investimento, aliado à estabilidade do dólar (que está cotado a R$ 5,30, bem abaixo de algumas previsões alarmistas), tem impulsionado a confiança tanto dos investidores quanto dos trabalhadores e empresários.

Metas fiscais e transparência

Quanto às contas públicas, o déficit fiscal será drasticamente reduzido em comparação com governos anteriores — cerca de 70% menor que o mandato anterior e 60% menor que o anterior a esse. O governo também reforça o compromisso com a transparência e com padrões internacionais, o que ajudou o Brasil a se tornar o segundo maior destino de investimentos estrangeiros no mundo.

Outras iniciativas destacadas no Conselhão

  • Economia sustentável: Gleisi Hoffmann ressaltou o crescimento da economia de maneira sustentável e o papel do Conselhão na elaboração de propostas, como a estratégia de compras públicas sustentáveis para estimular a indústria nacional e a inclusão social.
  • Redução de burocracia e fraude: A proposta para implementar o registro eletrônico de duplicatas vai ajudar a reduzir ineficiências e o custo do crédito, tornando o acesso ao crédito mais barato e seguro para os pequenos negócios e empreendedores.
  • Isenção do IR e jornada de trabalho: Gleisi também falou sobre a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil, o que representa um avanço na justiça tributária. Ela comentou ainda sobre a possibilidade de acabar com a jornada 6 por 1, o que melhoraria a qualidade de vida de muitos trabalhadores.
  • Reativação da indústria: O vice-presidente Geraldo Alckmin destacou a retomada e ampliação da produção em setores importantes, como a indústria automobilística, o que pode gerar mais empregos e movimentar a economia.

O que isso significa para você?

Para quem empreende, essas notícias são positivas: inflação controlada e desemprego em queda criam um ambiente mais favorável para os negócios, com consumidores mais confiantes e maior previsibilidade nos custos. Além disso, as iniciativas para reduzir burocracia e facilitar o crédito podem ser um alento para pequenos empreendedores que buscam crescimento.

Fique atento às oportunidades de investir em setores em expansão, especialmente ligados à indústria e agricultura familiar, e acompanhe as políticas públicas para tirar proveito de incentivos e programas sociais.

Fonte: Ministério da Fazenda, IBGE

Fonte: Agência Brasil

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