O governo do Rio de Janeiro aprovou uma lei que permite ao estado aderir ao novo Programa de Pleno Pagamento das Dívidas dos Estados (Propag). Publicada no Diário Oficial, a medida vai permitir que o estado saia do Regime de Recuperação Fiscal (RRF) e entre em um modelo de negociação da dívida mais flexível.

O que muda com o Propag?

O Propag, criado em janeiro de 2025, veio para facilitar a vida dos estados na hora de pagar dívidas com a União. Diferente do RRF, que corrige a dívida pelo IPCA + 4% ao ano, o novo programa oferece condições melhores: a correção pode variar entre IPCA + 0%, 1% ou 2%, dependendo do acordo fechado.

Em troca, o estado precisa pagar uma parte da dívida à vista e seguir regras fiscais mais rígidas para controlar gastos e manter o equilíbrio financeiro.

Recursos e limitações

Uma novidade importante para o Rio é que a lei autoriza o uso de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional (FNDR) para abater parte da dívida logo na adesão ao programa. Isso foi possível graças à derrubada de alguns vetos presidenciais que dificultavam a participação do estado.

Além disso, o crescimento das despesas estaduais será limitado pela variação do IPCA, acrescida de até 70% dependendo da receita que o estado arrecadar.

O impacto para o Rio de Janeiro e seus moradores

Com uma dívida total de R$ 225 bilhões — incluindo R$ 193 bilhões com a União — essa mudança pode aliviar as finanças do estado, possibilitando manter investimentos em áreas essenciais como Saúde, Educação e Segurança, que muitas vezes sofrem cortes em períodos de crise fiscal.

Para quem empreende ou quer entender como as contas públicas afetam o mercado, essa notícia mostra uma estratégia que pode evitar a paralisação de serviços e estimular a economia local, abrindo espaço para novos negócios e mais oportunidades.

Dicas práticas

  • Fique atento às notícias sobre a execução do Propag no Rio para avaliar impactos em setores como transporte, saúde e educação.
  • Pequenos negócios e freelancers podem se beneficiar de um cenário fiscal mais estável na região, com maior chance de investimentos públicos e privados.
  • Entender as regras fiscais que estados adotam ajuda você a planejar melhor seus investimentos e evitar surpresas com aumentos de impostos ou redução de serviços.

Para mais informações, consulte fontes oficiais como o Diário Oficial e o site do Tesouro Nacional.

Fonte: Agência Brasil

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