Boa notícia para quem sonha com a casa própria: o Conselho Curador do FGTS acabou de aprovar o uso do fundo para financiar imóveis de até R$ 2,25 milhões, valendo para contratos antigos e novos. Isso corrige uma bagunça que estava rolando desde outubro, quando o teto do SFH subiu de R$ 1,5 mi para R$ 2,25 mi, mas só valia para contratos antigos.
O que isso muda na prática?
Antes, se você assinou o contrato depois de junho de 2021, ficava de fora do novo limite, mesmo que o imóvel coubesse no valor. Gerava confusão, reclamações e até risco de briga na justiça. Agora, fim da distinção: todo mundo no SFH pode usar o FGTS para comprar, amortizar, quitar ou abater parcelas. O impacto no fundo deve ser pequeno, uns 1% a mais de movimento, mas para você, pode ser a diferença entre entrar ou não no apê dos sonhos.
Isso beneficia principalmente famílias com renda acima de R$ 12 mil, em cidades quentes como São Paulo, Rio ou Brasília, onde os preços explodiram. Pense no empreendedor digital que quer um espaço próprio para home office — agora, o FGTS ajuda a viabilizar isso sem depender só do salário.
As regras para usar o FGTS continuam as mesmas
Não é bagunça total. Para sacar ou usar o saldo, você precisa:
- Mínimo 3 anos de contribuição ao FGTS (pode ser somando empregos diferentes).
- Imóvel urbano para moradia própria, sem outro financiamento SFH ativo na mesma cidade onde você mora ou trabalha.
- Localizado no seu município, região metropolitana ou onde labuta.
- Não ter usado FGTS para outro imóvel nos últimos 3 anos.
- Valor do imóvel até R$ 2,25 mi.
Ah, e o financiamento agora pode cobrir até 80% do valor — entrada menor, que é música para os ouvidos de quem está apertado.
Dicas práticas para você agir agora
- Confira seu saldo no app FGTS ou site da Caixa.
- Fale com seu banco ou agente financeiro para simular — a mudança vale já!
- Se é empreendedor, pense nisso como investimento: casa própria libera renda para o negócio crescer.
Minha visão: Essa uniformização traz segurança e abre portas para quem busca independência financeira. Em tempos de juros altos, usar o FGTS é uma tacada esperta para reduzir custos. Mas cuidado: planeje bem para não endividar além da conta. Fonte: Ministério do Trabalho e resoluções do CMN.
Fonte: Agência Brasil



