Se você acompanhou o Bolsa Família nos últimos anos, saiba que um estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostrou algo muito importante: entre 2014 e 2024, 6 em cada 10 beneficiários deixaram de precisar do programa. Isso representa um alívio não só imediato, mas uma chance real de mobilidade social para essas famílias.

Como o Bolsa Família ajuda na saída da pobreza

A pesquisa feita em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social mostrou que a maior porcentagem de saída vem dos adolescentes, especialmente os jovens de 15 a 17 anos, onde cerca de 7 em cada 10 já não dependem mais da ajuda. Para os mais novos, como crianças até 4 anos, a saída foi menor, o que indica que o programa ainda é essencial para quem está começando a vida.

Por que adolescentes conseguem sair mais?

O professor da FGV Valdemar Rodrigues de Pinho Neto explica que o Bolsa Família não é só um benefício temporário. Ele diz que o programa investe em educação e saúde, obrigando famílias a manterem crianças na escola e com exames médicos em dia. Isso promove um capital humano para que esses jovens possam ter emprego, empreender e melhorar a situação socioeconômica deles no futuro.

O que faz a diferença na saída do programa?

  • Localização: Em áreas urbanas, a taxa de saída de jovens é maior do que na zona rural.
  • Emprego do responsável: Se a pessoa responsável tem emprego formal, a saída do programa é maior.
  • Educação: Quem tem familiares com ensino médio ou mais sai mais rápido da pobreza.

Isso mostra que a educação e o trabalho formal são pilares para sair da pobreza generacionalmente.

O que muda com o Novo Bolsa Família?

A nova versão do programa, iniciada em 2023, já apresenta indicadores parecidos, com uma saída dos beneficiários especialmente entre jovens. Ainda tem recursos que protegem quem conseguiu emprego para que não perca o benefício de forma brusca, e o programa Acredita, que oferece microcrédito para pequenos empreendedores, ajudando na transição para a autonomia financeira.

Reflexão para quem empreende ou busca renda extra

Se você é empreendedor ou pensa em começar um negócio, esses dados são bons sinais. Mostram que, com políticas que apoiam educação, saúde e desenvolvimento, o Brasil está criando condições para que muita gente saia da pobreza e possa consumir mais, investir em negócios próprios e ajudar a economia local. Para quem quer empreender, é um alerta para olhar com atenção para esses nichos de mercado que estão em transformação social.

Dados para ficar de olho

Segundo o IBGE, em 2024, mais de 8,6 milhões de brasileiros saíram da linha da pobreza, a menor taxa desde 2012. Isso reforça a importância desses programas para a melhoria social e como eles podem criar oportunidades para o futuro.

Dicas práticas para aproveitar essas mudanças

  1. Se você recebe algum benefício, invista em educação e capacitação que aumentem suas chances no mercado formal.
  2. Fique atento a oportunidades de microcrédito e empreendedorismo oferecidas por programas sociais.
  3. Considere morar ou trabalhar em áreas urbanas, onde há mais chances de emprego formal.
  4. Mantenha-se informado sobre políticas sociais e aproveite os instrumentos que ajudam na transição para uma vida financeiramente mais estável.

Essa é uma boa notícia que reforça a importância dos programas de transferência de renda, não só para amenizar a fome, mas para construir um caminho para a independência financeira e o empreendedorismo no Brasil.

Para mais informações, consulte o estudo da FGV sobre o Bolsa Família e o site do IBGE.

Fonte: Agência Brasil

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