O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que planeja divulgar tarifas recíprocas na próxima semana, sem detalhar quais países poderão ser afetados.
O presidente disse ainda que tarifas para automóveis sempre estão na mesa durante comentários feitos em entrevista antes de uma reunião com o primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, nesta sexta-feira, 7, na Casa Branca.
O mandatário americano disse que o tema da aquisição planejada da US Steel — um símbolo do capitalismo americano — pela Nippon Steel seria um dos tópicos abordados na conversa com o premiê japonês, ainda que tenha se esquivado de responder a uma pergunta de um dos jornalistas presentes sobre se teria mudado de opinião e que poderia apoiar a negociação.
O primeiro-ministro do Japão, Shigeru Ishiba, recebido pelo presidente americano, Donald Trump, no Salão Oval da Casa Branca, nesta sexta-feira, 7 Foto: Alex Brandon/AP
Trump não descartou a possibilidade de impor tarifas a importações japonesas se a balança comercial entre os dois países não entrar em equilíbrio.
Ao lado do primeiro-ministro japonês, o republicano foi questionado por um repórter se mantém a opção de aplicar medidas tarifárias contra o país asiático se o déficit comercial não for eliminado. Trump se limitou a responder com “sim”.
Alteradas tarifas de ‘minimis’ da China
Nesta sexta-feira, 7. Trump assinou uma ordem executiva que altera as tarifas sobre importações de minimis da China. O termo “de minimis” refere-se a um limite de valor abaixo do qual as mercadorias importadas estão isentas de taxas alfandegárias e/ou impostos.
As recentes medidas encarecem os produtos chineses que desembarcam nos EUA como uma forma de, segundo o presidente norte-americano, combater a cadeia de oferta de opioides sintéticos chinesa. /Com André Marinho, Isabella Pugliese Vellani e Laís Adriana
Fonte: Estadão | As Últimas Notícias do Brasil e do Mundo
