Em um tempo em que a indústria da música combatia uma guerra inglória contra a pirataria digital, o Spotify trouxe ao mundo uma tecnologia revolucionária.

Foram necessários ‘apenas’ 18 anos para que a ideia desse lucro.

A plataforma de streaming de música mais popular do mundo acaba de entregar o seu primeiro resultado anual positivo.

Graças a reajustes de preços, aumento da base de pagantes e corte de custos, a companhia teve lucro de €1,4 bilhão, o primeiro desde o seu lançamento em 2006. Em 2023, o prejuízo havia sido de € 532 milhões.

O guidance para 2025 é de novos recordes e aumento da margem – e, impulsionadas pelo na geração de caixa, as ações da empresa subiram à máxima histórica desde a estreia na Bolsa, em 2018.

Em doze meses, a valorização é de 179% e o market cap agora passa de US$ 125 bilhões.  

Segundo a companhia, o número de assinantes do serviço premium avançou 11%, atingindo 263 milhões. O total de usuários ativos subiu para 675 milhões, batendo o consenso de mercado.

Mas o Spotify já não vive só de música. Os resultados positivos tiveram a contribuição a multiplicação e popularização dos podcasts e agora também dos videocasts.

Segundo a Forbes, um terço dos podcasts mais populares na plataforma em 2024 foram publicados no formato de vídeo.

O Spotify tem hoje 300 mil vídeos – e, de acordo com a empresa, a base de criadores postando novo conteúdo ao menos uma vez por mês cresceu cerca de 50% no último ano

A empresa informou ainda que dois terços dos usuários que consomem podcasts preferem o formato em vídeo.

Spotify e YouTube disputam ombro a ombro o público de podcasts. Uma sondagem feita no ano passado pela Edison Research identificou que 30% das pessoas preferem a plataforma da Alphabet, e 29% a sueca.

“Está se tornando all about video,” David Ek, o criador e CEO do Spotify, disse ao Wall Street Journal.

A reportagem do WSJ disse que a plataforma de streaming planeja remunerar criadores que atinjam um certo nível de audiência e engajamento — uma estratégia similar aos incentivos a criadores do YouTube.




Giuliano Guandalini




Fonte: Negócios – Brazil Journal

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